segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como não errar na educação do seu filhote

Saiba que como evitar mau comportamento do cão desde pequenininho


Cães filhotes são engraçados e brincalhões e esta fase da vida do cão é uma das preferidas pelos donos, que têm a oportunidade de ver o aprendizado rápido e a evolução de seu companheiro tão desajeitado a princípio.
Porém, algumas “sapequices” dos animais nesta etapa devem ser desestimuladas para evitar mau comportamento no futuro. Destruir sapatos e dar mordidinhas nas mãos são exemplos de algumas atitudes que os donos devem procurar impor limites, mesmo tendo ciência de que os filhotes não interagem assim por mal.
Estudos apontam que saber direcionar adequadamente o comportamento do cão quando ainda é filhote é essencial, pois 99% dos problemas decorrem da falta de imposição de regras nos primeiros meses de vida.
Se o cão não for educado ainda pequeno em relação às mordidas, por exemplo, pode acabar quando adulto machucando alguém sem querer ou se sentindo frustrado com o dono por ser repreendido de uma atitude que antes era considerada normal.
É muito chato pensar em tirar a diversão do seu filhote, ainda seja um passatempo controverso, mas há maneiras de adequar estas atitudes evitando problemas.
Entender os anseios do seu cão é a melhor maneira para buscar soluções que o façam se sentir bem sem prejudicar ninguém mais para frente.

Dicas para educação de filhotes

  • Filhotes mordedores: Não adianta tentar impedir seu cãozinho de morder sua mão ou sapatos somente com broncas. Os filhotes geralmente mordem para aliviar coceiras ou ansiedade e precisam de alternativas para liberar estas sensações.
    Presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros, deixar estes objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão frequenta e estimulá-lo a usá-los com brincadeiras são excelentes atitudes educativas do dono para o filhote mordedor;
  • Filhotes descontrolados em passeios: Filhotes de cachorros que saem muito pouco de casa podem ser ansiosos e ficar descontrolados em passeios, por isso seu dono deve agir como um líder dominante.
    Para evitar que o cãozinho saia disparado quando for dar uma volta, é importante que o dono coloque previamente uma guia e coleira adequada ao tamanho do cachorro.
    Posicionar o cãozinho do lado esquerdo e começar a andar mantendo-o ao lado com a coleira bem segura é fundamental. Quando o filhote puxar a guia ou travar, o dono deve censurá-lo com palavras e movê-lo para perto de si com firmeza.
    Se o filhote andar junto e no mesmo ritmo e direção que o dono durante o passeio, este deve ser elogiado, ganhar petiscos e ter guia um pouco mais folgada.
  • Filhotes agressivos em relação à comida: Cãezinhos que reagem agressivamente quando alguém chega perto dele ou do pote de ração no momento da refeição devem ser acostumados a receber carinho enquanto comem. Se a reação do filhote não for positiva, uma boa atitude do dono é chamar a atenção do companheiro imediatamente e retirar a comida até que o animalzinho se acalme.
    Este tipo de atitude dos filhotes, geralmente é decorrente do isolamento do animal na hora de alimentar-se, por isso é importante que o filhote desde cedo esteja acostumado à presença de pessoas durante a refeição e com o manuseio de seu pote de ração.
É essencial entender que a consciência e o sentido do dever não são naturais nos filhotes, e, por isso, a educação deve ser aplicada pelos donos, sempre de maneira ágil, gentil e lúdica.
Lembre-se de que seu cãozinho não deve nunca ser repreendido mais do que dez segundos depois de um ato repreensível, pois ele não saberá o motivo pelo qual está sendo criticado, tendo não só a aprendizagem comprometida, como sentindo-se também mal tratado.

Petmag

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A importância de passear com cães


Você sabia que o tempo ideal de passeio com um cão é entre 40 e 50 minutos? Fique de olho nestas dicas para manter saúde física e psicológica de seu cachorro.
Responda rápido: quanto tempo você gasta por dia passeando com seu cão? Não é preciso muito para perceber que a rotina estressante e a falta de tempo fazem com que a maioria dos donos de cachorros não passeie com seus cães na rua por tempo suficiente ou pense que o espaço que oferece em casa já é o bastante para que o animal se exercite. Porém, o passeio diário é tão fundamental para o cão quanto a boa alimentação, os hábitos de higiene e a ida ao veterinário.
Caminhar diariamente é extremamente positivo para a saúde dos cachorros, sendo um dos fatores de grande influência sobre a expectativa de vida do animal. O passeio permite controlar o peso, aumentar a massa muscular, prevenir problemas nas articulações, controlar o índice glicêmico, ter um bom preparo físico e cardiopulmonar, além de estimular e apurar a audição e do olfato.
Como o cachorro é resistente a variações climáticas, não há porque deixar de fazer a atividade porque está muito frio ou calor. A quantidade de horas de caminhada varia de acordo com raça, idade, tamanho e condições de saúde, devendo ser avaliada por um veterinário.
A necessidade do animal circular fora de casa não é apenas física, o cão precisa de estímulos sensoriais que o tornem psicologicamente estável, mantendo-o sociável e com nível de energia controlado de modo a conseguir respeitar limites.
Os cães que não saem com frequência de casa se sentem ameaçados quando precisam sair, o que pode gerar um comportamento tenso ou agressivo. Quando estão em casa, os animais criados desta maneira podem expressar distúrbios comportamentais, sendo hiperativos, destruidores de objetos, recebendo mal as visitas ou vivendo em depressão contínua.
O que fazer para proporcionar um bom passeio para seu cachorro e deixa-lo feliz e saudável:
  • Leve um saco plástico para recolher a sujeira do seu cão;
  • Não passeie com seu cachorro sem a coleira – ele pode sair de maneira imprevisível de perto de você e se acidentar com um carro ou em uma briga com outro animal;
  • Não dê muita água ou comida antes do passeio para evitar congestões;
  • Dê preferência aos horários de manhã ou o final da tarde e procure caminhar pela sombra, pois o chão pode estar muito quente e machucar as patas;
  • Cães de pelos claros precisam de filtro solar;
  • Dê água durante o passeio;
  • Mantenha gentilmente a coleira firme, estimulando seu cachorro a andar ao seu lado;
  • Quando for contar o tempo de caminhada indicado pelo veterinário, desconte os minutos das pausas;
  • Observe o estado das patas quando chegar em casa e leve ao veterinário caso haja algum problema.
Para quem não tem tempo para passear com o cachorro, existem pessoas e empresas que oferecem este serviço, porém é importante reconhecer que há um vínculo especial quando o animal sabe que vai passear com seu dono e sente que será uma atividade agradável compartilhada. Aproveite a companhia de seu melhor amigo e expresse seu carinho saindo para caminhar com ele!
Fonte Petmag

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Leishmaniose



Apesar do nome complicado a Leishmaniose está se tornando muito comum e é transmissível ao ser humano. É uma doença do meio rural que está chegando às cidades e deixando nossos amigos doentes. Transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos (também conhecido como palha ou birigui), a Leishmaniose se apresenta de duas formas: a visceral e a cutânea.
No caso da Leishmaniose cutânea os sintomas são lesões destrutivas desconfigurando a face. Também conhecida como Leishmaniose mucocutânea é a mais temida. Já a leishmaniose visceral é uma doença mortal de curso lento e de difícil diagnóstico, pois um cão pode estar infectado e não mostrar nenhuns sintomas exteriores. Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum na Leishmaniose cutânea o aparecimento de lesões graves na pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, falta de apetite, perda de peso, lesões oculares (tipo queimaduras), atrofia muscular e, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, detecta-se problemas nos rins, no fígado e no baço podendo levar o animal a morte.
Atualmente os tratamentos não levam a cura, mas estabilizam a doença podendo haver recaídas. Um das formas de prevenir é evitar a má condição dos ambientes. O tratamento é a base de antibióticos, mas somente o médico veterinário pode detectar a doença e indicar a melhor forma de tratamento para seu animal.

Fonte: Horizonte Verde

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mau hálito em cães e gatos

Falta de higiene é a grande causadora do mau hálito, da placa bacteriana e do tártaro, problemas que, se não tratados, podem levar à perda dos dentinhos.


Língua para fora, respiração ofegante, rabo abanando. Quando você se dá conta, já ganhou uma lambida daquelas no rosto. Vai dizer que não é uma delícia? A única coisa capaz de estragar esta brincadeira é o mau hálito. E olha que este “bafinho” é mais comum do que a gente imagina e dá sinais de que a boca de seu cão ou gato precisa de atenção.
Em 90% dos casos, o problema se deve à falta de higiene, o que leva ao surgimento da placa bacteriana e tártaro nos dentes. Segundo o médico veterinário Roberto Fecchio, especialista em odontologia, “apenas animais com algum problema bucal vão apresentar o mau hálito”. Para evitar danos maiores, o aconselhável é que os pets tenham seus dentes escovados todos os dias. “A placa bacteriana aparece em decorrência de organismos que se unem à saliva e restos de alimento, grudando nos dentes. Essas bactérias fermentam e soltam gases responsáveis pelo mau hálito. Para evitá-las, a escovação é importante desde filhote.”
O especialista recomenda também o uso de produtos específicos para a limpeza dos dentes, como biscoitos, rações, brinquedos ou mesmo medicamentos para esta finalidade e que podem ser colocados na água do animal. Além de prevenir o mau hálito, escovar os dentes do pet também afasta a doença periodontal, uma infecção grave que, apesar de não ter cura, pode ser controlada com antibióticos. O problema facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea, que, por sua vez, chegam ao coração do animal, rins, fígado, entre outros órgãos. A perda progressiva dos dentes é outra consequência.
Esse foi o caso de Tulinha, o gato de Ricardo Acerbi. Aos 7 anos, a gengiva avermelhada sempre foi marca registrada do bichano. Com o passar do tempo, a inflamação atingiu a raiz de um dos dentinhos e aí a extração foi inevitável. “Nunca escovamos muito os dentes dele. Só resolvemos comprar escova e pasta quando o dente já parecia meio mole. Era tarde demais, ele precisou ter o dente arrancado”, conta o publicitário. Hoje, o banguela tem os dentes escovados com frequência e ingere um medicamento misturado à sua água, o que impede o acúmulo de tártaro.

Escovando os dentes

Segundo Fecchio, acostumar os filhotes desde cedo à escovação é a melhor dica tanto para cães quanto para gatos. Basta colocar um pouco de pasta no dedo e esfregar cuidadosamente. Nem pense em utilizar produtos de higiene para humanos. O material é tóxico e pode causar intoxicações.Utilize escovas e pastas próprias para o uso veterinário. Existem no mercado pastas com sabores de carne ou frango, que facilitam a aceitação pelos animais. Outra recomendação é tentar transformar a hora de escovar os dentes em um momento de diversão. Como? Evite movimentos bruscos, broncas ou qualquer gesto de agressividade. “Uma boa ideia é fazer bastante carinho no animal, conversar com ele, fazer um passeio ou dar um agrado após a escovação”, orienta o profissional.

Sorriso branco

Quando a escovação não é frequente e o animal tem tendência ao tártaro, é necessário extraí-lo no consultório. Neste caso, realiza-se uma cirurgia odontológica com anestesia geral. Com a raspagem e polimento dos dentes, é feita uma limpeza completa.

Prevenir sempre

Fecchio alerta ainda que levar os bichinhos anualmente a um especialista em odontologia faz toda a diferença. Exames simples já detectam diferenças na coloração e no aspecto dos dentes e da gengiva. “Quando os pets forem levados ao clínico geral também é recomendável que o dono peça ao veterinário para analisar a boca do animal”, finaliza o especialista.

Fonte: PetMag

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cada raça com a sua ração

As peculiaridades dos cães de diferentes raças não se resumem só à aparência. Você sabia que tendências a problemas de saúde e necessidades de nutrientes específicos variam de raça para raça?


Cada raça com sua ração - istockphoto.comCada raça com sua ração
Crédito: istockphoto.com
Com mais de 400 raças já descritas, os cães possuem maior número de raças entre todas as espécies de mamíferos.
A variedade é imensa: peludos e sem pelos, esguios e compactos, gigantes e miniaturas, com focinho e sem focinho, do branco ao preto… Existem cães para todos os gostos! Mas o que muita gente não sabe é que as diferenças não estão só na aparência.
As características das raças caninas foram aprimoradas ao longo de muitos anos de seleção e sabemos que, neste processo, não apenas características desejáveis foram reforçadas. Particularidades no funcionamento do organismo ou maior tendência a desenvolver determinados problemas de saúde são fatos cada vez mais conhecidos em relação a essa grande variedade.
Estes fatos, somados à importância do papel da nutrição para uma boa saúde e ao avanço tecnológico e científico na área de nutrição animal, permitiram o desenvolvimento de dietas altamente específicas. Elas têm o objetivo de promover o máximo desenvolvimento das características desejáveis de algumas raças e, ao mesmo tempo, prevenir seus principais problemas de saúde.
Isto é possível por meio de um balanceamento especial dos nutrientes, de ingredientes diferenciados e de novas tecnologias de produção.
Alimentos específicos para cada raça estão disponíveis nos principais pet shops do país, ideais para todos os proprietários que buscam o máximo em benefícios preventivos à saúde de seus animais, por meio de uma nutrição excelente.

RAÇAS DIFERENTES, RAÇÕES DIFERENTES!

Filhotes:

  • Labrador: Os Labradores têm grande tendência à obesidade, principalmente quando seus exercícios diários são restritos. Por isso, as rações específicas para filhotes desta raça devem ter um nível moderado de calorias, auxiliando assim no controle do peso.
  • Lhasa Apso: A pelagem densa e abundante desta raça pede cuidado especial na alimentação. As rações para filhotes de Lhasa Apso devem conter uma combinação equilibrada de óleos fornecedores de ômegas 3 e 6, Vitamina A e Biotina, além de minerais aliados aos aminoácidos, o que previne alergias e resulta em pelos mais brilhantes.

Adultos:

  • Cocker: Os cães da raça Cocker sofrem frequentemente de problemas relacionados à visão. Assim, para estes animais, o ideal é uma alimentação com maior concentração de vitamina A. Os ácidos graxos ômegas 3 e 6 também são essenciais para promover mais saúde para a pele.
  • Yorkshire: Os cálculos renais são muito comuns nos Yorkshires. Uma alimentação equilibrada para esta raça deve levar em conta o pH urinário, importante para prevenção da formação de cálculos de oxalato de cálcio e estruvita.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nutrição para gatos Idosos

Mesmo velhinhos, os gatos podem levar uma vida de qualidade. Fique de olho nos nutrientes que seu bichano precisa nesta fase.

Os gatos estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros como verdadeiros membros da família. Se antigamente eles eram criados soltos, expostos a uma série de perigos que comprometiam seu tempo de vida, hoje a maioria vive dentro de casa, é castrado e recebe muito mais cuidados com a saúde.
Soma-se a isto o avanço na medicina felina e o que se vê é um aumento significativo na expectativa de vida dos gatos, cuja média é de 15 anos. Mas o que significa envelhecer?
O envelhecimento é caracterizado por uma diminuição na capacidade de funcionamento dos diversos órgãos e sistemas do organismo. Estas alterações funcionais, por sua vez, podem levar a doenças diversas que comprometem a saúde e qualidade de vida dos gatos.
Sabe-se, no entanto, que alguns destes processos podem ser retardados ou minimizados com cuidados preventivos e, neste contexto, uma nutrição específica assume um
papel central. Segundo a Associação Americana de Clínicos Especialistas em Felinos, os cuidados preventivos com a saúde do gato idoso devem ser iniciados a partir da faixa etária de 7 a 11 anos de idade. A partir de 12 anos, os cuidados devem ser intensificados,
pois o gato já é considerado geriátrico. Uma nutrição excelente, adequada a cada faixa etária, pode oferecer benefícios para a manutenção da saúde e longevidade dos gatos.
Os cuidados com os gatos idosos e geriátricos envolvem especial atenção a diversos aspectos aos quais estes se tornam mais vulneráveis e sobre os quais a nutrição interfere diretamente: manutenção do peso e da proporção entre gordura e musculatura corporal, prevenção de cálculos urinários, prevenção da insuficiência renal, prevenção de doenças degenerativas (como neoplasias e problemas nas articulações), problemas com dentes e gengiva, constipação, pele mais ressecada e pelos opacos e quebradiços, bolas de pelos, diminuição do apetite, etc.
Para ajudar você a entender estas necessidades e a fazer a melhor escolha nutricional para seu gato idoso, preparamos um quadro com as principais características que um alimento específico para gatos em idade avançada pode oferecer, levando-se em conta os principais problemas nesta fase da vida:


ProblemaPorque ocorre?Como o alimento específico
pode colaborar?
Tendência ao emagrecimento e à perda de massa magraOs gatos idosos possuem menor capacidade de aproveitar alguns nutrientes do alimento como, por exemplo, as gorduras, tendendo assim ao emagrecimento. Também têm tendência a perder massa magra (músculos).Oferecendo quantidades adequadas de proteína e gordura de alta qualidade e fácil aproveitamento. Não deve haver diminuição nas quantidades oferecidas destes nutrientes na idade idosa.
Insuficiência renalCom a idade, os rins têm seu funcionamento prejudicado e o excesso de fósforo pode agravar o problema.Deve haver restrição de fósforo na dieta para não agravar os danos aos rins.
Neoplasias, doenças degenerativasO organismo perde grande parte de sua capacidade de se defender dos radicais livres,ficando mais exposto aos danos causados por eles.A dieta para os gatos idosos e geriátricos deve oferecer antioxidantes que combatem a ação dos radicais livres. Ex: doses de vitaminas C e E, de beta caroteno e do mineral selênio.
Dores nas articulaçõesOs pequenos danos do dia a dia vão se acumulando na cartilagem articular e fica mais difícil repará-los. O líquido articular se torna menos viscoso protegendo menos dos impactos.O ideal é proporcionar uma dieta com protetores articulares, como a condroitina e/ou a glicosamina, que auxiliam na lubrificação das articulações e ajudam a reparar os danos na cartilagem.
Cálculos urináriosOs gatos idosos naturalmente têm a urina mais ácida, o que favorece a formação de determinados tipos de cálculos.O alimento deve promover um pH urinário adequado e ter matéria mineral restrita, para prevenção destes tipos de cálculos mais prevalentes.
Inflamação da gengiva e perdas dentáriasO acúmulo de restos de alimento e bactérias sobre os dentes leva rapidamente ao aparecimento do tártaro, que promove infecção e inflamação da gengiva, perdas dentárias e mau hálito.O alimento deve oferecer um grão com formato e dureza mais adequados aos gatos idosos, favorecendo a limpeza dos dentes e facilitando a mastigação.
Apetite exigenteCom a idade idosa, pode ocorrer diminuição do olfato e paladar.O alimento deve conter somente ingredientes de alta qualidade, que garantam alta palatabilidade, de modo a despertar o apetite do gato. Deve também ser preferencialmente embalado de modo a manter a crocância e o aroma por mais tempo.
Vômitos ou obstruções intestinais por bolas de pelosPelo maior sedentarismo, os gatos idosos tendem a se lamber mais, acumulando mais pelos no trato digestivo.A nutrição específica deve oferecer fibras de alta qualidade em quantidade ideal para auxiliar na eliminação das bolas de pelos.
Ex: aveia, fibra de cana, polpa de beterraba branca.
ConstipaçãoDiversos fatores podem interferir no funcionamento intestinal, levando à constipação.O alimento deve ter fibras de alta qualidade que ajudem na regularização do trânsito intestinal e na nutrição das células intestinais, bem como deve conter pre-bióticos, os quais ajudam a manter a flora intestinal equilibrada.
Pele ressecada e pelagem opaca e quebradiçaA pele tem tendência ao ressecamento, pois a barreira à perda de água e a renovação celular ficam prejudicadas.O alimento deve oferecer ômega 6 e 3 em quantidades e proporções ideais, bem com as vitaminas e minerais importantes para a pele e pelagem.

Por estas particularidades, oferecer uma nutrição especial nesta fase da vida é um cuidado de saúde essencial que constitui um passo importante para a qualidade de vida e longevidade de seu pequeno felino.