segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cada raça com a sua ração

As peculiaridades dos cães de diferentes raças não se resumem só à aparência. Você sabia que tendências a problemas de saúde e necessidades de nutrientes específicos variam de raça para raça?


Cada raça com sua ração - istockphoto.comCada raça com sua ração
Crédito: istockphoto.com
Com mais de 400 raças já descritas, os cães possuem maior número de raças entre todas as espécies de mamíferos.
A variedade é imensa: peludos e sem pelos, esguios e compactos, gigantes e miniaturas, com focinho e sem focinho, do branco ao preto… Existem cães para todos os gostos! Mas o que muita gente não sabe é que as diferenças não estão só na aparência.
As características das raças caninas foram aprimoradas ao longo de muitos anos de seleção e sabemos que, neste processo, não apenas características desejáveis foram reforçadas. Particularidades no funcionamento do organismo ou maior tendência a desenvolver determinados problemas de saúde são fatos cada vez mais conhecidos em relação a essa grande variedade.
Estes fatos, somados à importância do papel da nutrição para uma boa saúde e ao avanço tecnológico e científico na área de nutrição animal, permitiram o desenvolvimento de dietas altamente específicas. Elas têm o objetivo de promover o máximo desenvolvimento das características desejáveis de algumas raças e, ao mesmo tempo, prevenir seus principais problemas de saúde.
Isto é possível por meio de um balanceamento especial dos nutrientes, de ingredientes diferenciados e de novas tecnologias de produção.
Alimentos específicos para cada raça estão disponíveis nos principais pet shops do país, ideais para todos os proprietários que buscam o máximo em benefícios preventivos à saúde de seus animais, por meio de uma nutrição excelente.

RAÇAS DIFERENTES, RAÇÕES DIFERENTES!

Filhotes:

  • Labrador: Os Labradores têm grande tendência à obesidade, principalmente quando seus exercícios diários são restritos. Por isso, as rações específicas para filhotes desta raça devem ter um nível moderado de calorias, auxiliando assim no controle do peso.
  • Lhasa Apso: A pelagem densa e abundante desta raça pede cuidado especial na alimentação. As rações para filhotes de Lhasa Apso devem conter uma combinação equilibrada de óleos fornecedores de ômegas 3 e 6, Vitamina A e Biotina, além de minerais aliados aos aminoácidos, o que previne alergias e resulta em pelos mais brilhantes.

Adultos:

  • Cocker: Os cães da raça Cocker sofrem frequentemente de problemas relacionados à visão. Assim, para estes animais, o ideal é uma alimentação com maior concentração de vitamina A. Os ácidos graxos ômegas 3 e 6 também são essenciais para promover mais saúde para a pele.
  • Yorkshire: Os cálculos renais são muito comuns nos Yorkshires. Uma alimentação equilibrada para esta raça deve levar em conta o pH urinário, importante para prevenção da formação de cálculos de oxalato de cálcio e estruvita.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nutrição para gatos Idosos

Mesmo velhinhos, os gatos podem levar uma vida de qualidade. Fique de olho nos nutrientes que seu bichano precisa nesta fase.

Os gatos estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros como verdadeiros membros da família. Se antigamente eles eram criados soltos, expostos a uma série de perigos que comprometiam seu tempo de vida, hoje a maioria vive dentro de casa, é castrado e recebe muito mais cuidados com a saúde.
Soma-se a isto o avanço na medicina felina e o que se vê é um aumento significativo na expectativa de vida dos gatos, cuja média é de 15 anos. Mas o que significa envelhecer?
O envelhecimento é caracterizado por uma diminuição na capacidade de funcionamento dos diversos órgãos e sistemas do organismo. Estas alterações funcionais, por sua vez, podem levar a doenças diversas que comprometem a saúde e qualidade de vida dos gatos.
Sabe-se, no entanto, que alguns destes processos podem ser retardados ou minimizados com cuidados preventivos e, neste contexto, uma nutrição específica assume um
papel central. Segundo a Associação Americana de Clínicos Especialistas em Felinos, os cuidados preventivos com a saúde do gato idoso devem ser iniciados a partir da faixa etária de 7 a 11 anos de idade. A partir de 12 anos, os cuidados devem ser intensificados,
pois o gato já é considerado geriátrico. Uma nutrição excelente, adequada a cada faixa etária, pode oferecer benefícios para a manutenção da saúde e longevidade dos gatos.
Os cuidados com os gatos idosos e geriátricos envolvem especial atenção a diversos aspectos aos quais estes se tornam mais vulneráveis e sobre os quais a nutrição interfere diretamente: manutenção do peso e da proporção entre gordura e musculatura corporal, prevenção de cálculos urinários, prevenção da insuficiência renal, prevenção de doenças degenerativas (como neoplasias e problemas nas articulações), problemas com dentes e gengiva, constipação, pele mais ressecada e pelos opacos e quebradiços, bolas de pelos, diminuição do apetite, etc.
Para ajudar você a entender estas necessidades e a fazer a melhor escolha nutricional para seu gato idoso, preparamos um quadro com as principais características que um alimento específico para gatos em idade avançada pode oferecer, levando-se em conta os principais problemas nesta fase da vida:


ProblemaPorque ocorre?Como o alimento específico
pode colaborar?
Tendência ao emagrecimento e à perda de massa magraOs gatos idosos possuem menor capacidade de aproveitar alguns nutrientes do alimento como, por exemplo, as gorduras, tendendo assim ao emagrecimento. Também têm tendência a perder massa magra (músculos).Oferecendo quantidades adequadas de proteína e gordura de alta qualidade e fácil aproveitamento. Não deve haver diminuição nas quantidades oferecidas destes nutrientes na idade idosa.
Insuficiência renalCom a idade, os rins têm seu funcionamento prejudicado e o excesso de fósforo pode agravar o problema.Deve haver restrição de fósforo na dieta para não agravar os danos aos rins.
Neoplasias, doenças degenerativasO organismo perde grande parte de sua capacidade de se defender dos radicais livres,ficando mais exposto aos danos causados por eles.A dieta para os gatos idosos e geriátricos deve oferecer antioxidantes que combatem a ação dos radicais livres. Ex: doses de vitaminas C e E, de beta caroteno e do mineral selênio.
Dores nas articulaçõesOs pequenos danos do dia a dia vão se acumulando na cartilagem articular e fica mais difícil repará-los. O líquido articular se torna menos viscoso protegendo menos dos impactos.O ideal é proporcionar uma dieta com protetores articulares, como a condroitina e/ou a glicosamina, que auxiliam na lubrificação das articulações e ajudam a reparar os danos na cartilagem.
Cálculos urináriosOs gatos idosos naturalmente têm a urina mais ácida, o que favorece a formação de determinados tipos de cálculos.O alimento deve promover um pH urinário adequado e ter matéria mineral restrita, para prevenção destes tipos de cálculos mais prevalentes.
Inflamação da gengiva e perdas dentáriasO acúmulo de restos de alimento e bactérias sobre os dentes leva rapidamente ao aparecimento do tártaro, que promove infecção e inflamação da gengiva, perdas dentárias e mau hálito.O alimento deve oferecer um grão com formato e dureza mais adequados aos gatos idosos, favorecendo a limpeza dos dentes e facilitando a mastigação.
Apetite exigenteCom a idade idosa, pode ocorrer diminuição do olfato e paladar.O alimento deve conter somente ingredientes de alta qualidade, que garantam alta palatabilidade, de modo a despertar o apetite do gato. Deve também ser preferencialmente embalado de modo a manter a crocância e o aroma por mais tempo.
Vômitos ou obstruções intestinais por bolas de pelosPelo maior sedentarismo, os gatos idosos tendem a se lamber mais, acumulando mais pelos no trato digestivo.A nutrição específica deve oferecer fibras de alta qualidade em quantidade ideal para auxiliar na eliminação das bolas de pelos.
Ex: aveia, fibra de cana, polpa de beterraba branca.
ConstipaçãoDiversos fatores podem interferir no funcionamento intestinal, levando à constipação.O alimento deve ter fibras de alta qualidade que ajudem na regularização do trânsito intestinal e na nutrição das células intestinais, bem como deve conter pre-bióticos, os quais ajudam a manter a flora intestinal equilibrada.
Pele ressecada e pelagem opaca e quebradiçaA pele tem tendência ao ressecamento, pois a barreira à perda de água e a renovação celular ficam prejudicadas.O alimento deve oferecer ômega 6 e 3 em quantidades e proporções ideais, bem com as vitaminas e minerais importantes para a pele e pelagem.

Por estas particularidades, oferecer uma nutrição especial nesta fase da vida é um cuidado de saúde essencial que constitui um passo importante para a qualidade de vida e longevidade de seu pequeno felino.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Benefícios dos Cães em nossas vidas


É sonho de toda criança ter um animal de estimação e muitas delas optam por pedir aos seus pais um cãozinho. Entre as inúmeras vantagens de tê-los, destaco aqui três pontos que, na minha opinião, são importantes e interessantes.
Benefícios dos cães em nossas vidas.(FOTO: Flickr//dmsumon)
O primeiro ponto, de acordo com alguns estudos médicos, é que crianças que crescem em contato com cães e outros animais de estimação possuem grandes chances de desenvolverem imunidade a diversos tipos de alergia. O benefício do contato com os cães já começa desde o nascimento do bebê, passando pela infância, adolescência, até chegar à fase adulta.
O segundo ponto que considero importante é que ter um animal de estimação porta àquele que o possui o desenvolvimento do senso de responsabilidade e respeito para com outro ser vivo. Não é raro, e hoje em dia vemos isso com uma certa freqüência, pessoas que maltratam animais causando-lhes traumas tão profundos que podem ser irreversíveis.
Ter um cãozinho é antes de tudo assumir um compromisso com a vida de outro ser vivo. Tem que saber tratá-lo para que possa se desenvolver saudável físico, emocional e psicologicamente.
Benefícios dos cães.(FOTO: Flickr//FaceMePLS)
O terceiro ponto que acho crucial na relação homem x animal é a referência da morte, ou seja, da perda de um ente querido. Hoje, o cão passou a ser um membro da família com quase todos os direitos de qualquer outro indivíduo da casa. Sou um grande crítico nessa relação estreita e profunda, que abafa o “ser animal” e exacerba o antropomorfismo. Isso causa um mal profundo na psique dos animais. Mas isso é assunto para outra hora. O que desejo salientar aqui é o fato de que a criança, em muitos casos, tem a sua primeira experiência de morte com a perda de seu animal de estimação. Após anos de convivência, a pouca idade que os animais possuem trás à realidade a perecibilidade da vida a que todos nós estamos sujeitos.
Sendo assim, a convivência com os cães e outros animais de estimação trás inúmeros benefícios. Bem aventurados aqueles que gostam dos cães e com eles desenvolvem uma relação sadia de amizade e reciprocidade.


Por Flávio Nunes.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Descubra que tipo de "dono" que você é


Por Beatriz Duarte.
Neste artigo, gostaria de abordar sobre os tipos de donos que tenho contato. Muitos acham que o principal problema está nos cães, mas na verdade e infelizmente os donos são os principais responsáveis por vários problemas comportamentais que os nossos peludos desenvolvem.
Cachorro com óculos.(FOTO: Flickr//skycaptaintwo)
Vamos conhecer as principais características:
Dono que acha que o cão vem treinado de “fábrica”.
Esse tipo de dono acha que os cães vêm programados assim que saem do canil. Querem que o bichinho aprenda a fazer tudo sozinho, por exemplo, fazer as necessidades no lugar certo em uma semana (vou usar uma semana como exemplo, porque tem gente que quer em um fim de semana), fazer os comandos de obediência em uma semana.
Se tem algum problema comportamental, tem que ser resolvido em uma semana e acham que treinador faz milagre, que basta apertar um botãozinho no cachorro como liga e desliga. (hehehe)
Sinto dizer a você, mas não existe esse tipo de cão. Eu sei que alguns têm mais facilidade no aprendizado, mas a maioria deles precisa de alguém para ensinar o que é certo e o que é errado.
Dono que acha que seu cão é o seu filho mimado.
Esse tipo de dono não consegue dizer não para o peludo com receio de magoá-lo. Não consegue corrigí-lo quando faz algo errado e quando o peludo começa a mandar na casa. Por exemplo, não deixa ninguém entrar no quarto do seu dono, pois alguém vai levar uma dentada. E sempre dá uma desculpa quando o cão faz algo de errado.
Nesses casos, um profissional é chamado para tentar resolver, mas tudo que o adestrador tentar mudar na rotina do bichinho, como proibir a entrada no quarto, seu dono não vai permitir e vai continuar com um cachorro mordedor e que manda na casa. Não vai querer mudar nada na rotina do cão e vai alegar que não tem tempo.
(FOTO:Flickr//Eco-Pup)
Dono que quer um cão normal e educado, mas sabe que dá trabalho.
Esse dono vai pesquisar qual a melhor raça que vai se adequar ao seu estilo de vida. Sabe que um cão não entende o que nós falamos, tem paciência no aprendizado das necessidades fisiológicas do seu peludo, dedica tempo para o treinamento de obediência básica. Mesmo chegando cansado em casa, vai levar seu peludo para passear, pois ele sabe que o bichinho passou o dia dormindo ou destruindo objetos por falta do que fazer. Já pesquisou e sabe que um cão dá trabalho, mas tê-lo por perto é muito recompensador, principalmente pelo amor incondicional que eles nos dão.
O dono que conflita seu cachorro.
Esse dono quer que seu cão fique calmo, mas a primeira coisa que faz é agitar o peludo quando chega à casa. Faz ele pular, faz ele latir, mas se o dono estiver todo arrumadinho ou estiver recebendo uma visita não quer que o cachorro pule e fique agitado e só sabe reclamar. Não quer que o cachorro peça comida enquanto a família está comendo, mas não para de dar pedaços de carne por baixo da mesa, pois o bichinho faz cara de coitadinho. Quando chega uma visita para jantar e o peludo começa a latir e pular pedindo comida, o pobre coitado do cachorro é que é chamado de mal educado. Esse dono também acha que seu cachorro entende tudo que ele fala (pensando bem nos outros tipos de donos eles também acham que seu cão entende tudo que ele fala – risos!). Cães precisam de regras claras: ou pode pular ou não pode, ou pode subir no sofá ou não pode. Não tem meio termo (com exceção dos cães que aprendem truques).
(FOTO: Flickr//silgeo)
O dono que quer cachorro por “status”.
É o típico dono que gosta de comprar cachorro pra dizer que tem. Não dá nenhuma atenção para o peludo, o cachorro é quase um quadro. Quem cuida do cachorro é o caseiro ou a empregada e o cachorro tem que ter sorte porque se os empregados não gostarem de bichos ele vai ter uma vida medíocre e muitas vezes de maus tratos.
Se esse dono não estiver satisfeito com esse cão provavelmente vai doá-lo ou abandoná-lo em qualquer lugar. Já vi vários casos de raças raras e caras abandonadas por seus donos que resolveram se mudar ou estão se separando e nenhum dos dois quer o cachorro.
Conclusão
No final de todas as avaliações, o único dono que realmente deveria ter um cão é o nº 3, já que esse entende as necessidades do seu peludo. Vai escolher a raça mais adequada para o seu estilo de vida, vai passear, vai treinar, vai ter paciência quando o filhote destruir os objetos ou quando tiver dificuldades no aprendizado das necessidades fisiológicas, vai saber que manter um cão custa caro.
Então, que tipo de dono você quer ser para o seu peludo?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gatos Ronronar


O gato possui muitas manias, entre elas o ronronar, uma das causas de maior curiosidade entre os donos dos bichanos. Muitos não sabem ao certo o significado desse ato e se isso pode ser o sinal de algum problema de saúde.

A veterinária Bianca Ricci Borba, responsável pelo serviço de medicina felina do Hospital Veterinário Batel, explica que a ação está diretamente ligada à laringe dos felinos que é estimulada pelo sistema nervoso central e, por isso, não há motivos para preocupação. “O ruído acontece quando o animal respira. Mas muitas pessoas ainda acreditam que o ruído pode ser a manifestação de algum tipo de doença como a asma ou bronquite, o que não tem nenhuma relação com o ronronar”, diz.

De acordo com a veterinária, esta também pode ser uma forma de expressar o que estão sentindo. “O felino pode ronronar quando quer demonstrar suas mais variadas sensações: desde prazer e satisfação, até fome ou dor”, comenta.

A emissão do som também serve para estreitar as relações familiares dos bichinhos, que procuram acalmar e fazer com que seus filhotes adormeçam. “É um processo normal do corpo dos felinos. Assim como o miado, o ronronar é uma forma que eles usam para mostrar como estão se sentido naquele momento ou chamar a atenção”, esclarece Bianca.

Com relação à intensidade e frequência do comportamento, a médica afirma que isso vai depender da idade do animal. “Cada gato possui uma forma peculiar de ronronar, podendo variar na sua fase de vida: se é filhote ou adulto”, completa.


FonteHospital Veterinário Batel

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sempre ao seu lado


Clifford é paciente, não se cansa de esperar. Todos os dias, há um ano, ele espera seu dono, Gabriel do Nascimento, 11 anos em frente a escola do menino, em Capoeiras, Florianópolis.

Quando o sinal bate, às 7h45min, a criançada vai para a aula e o cachorro branco com pintinhas pretas e olhos cor de mel senta em frente ao grande portão azul, de costas para a rua e espera, atento e quase imóvel, durante toda a manhã.

Quando escuta a algazarra dos alunos no recreio, levanta a orelha e espicha a cabeça. Parece ter esperança de ver seu melhor amigo. Batizado com este nome em homenagem ao desenho animado Clifford, o Gigante Cão Vermelho, Clifford se vira para ver um passarinho ou checar o latido de outro cachorro ao longe.


Nem o sol gostoso do inverno e a grama macia da praça em frente ao colégio são capazes de tirá-lo do lugar. Clifford prefere ficar na sombra e no piso frio, mas perto do Gabriel. No meio da manhã, bate um sono. Ele boceja e dá uma espreguiçada. E volta a sentar em frente ao portão.

No início da manhã, cansado da caminhada de 20 minutos da casa da família, no Monte Cristo até a Escola Básica Edith Gama Ramos, Clifford se refresca com um pote de água, guardado especialmente para ele. Demarca o território em alguns postes da praça e volta para o seu posto.




Nem o sol gostoso do inverno e a grama macia da praça em frente ao colégio são capazes de tirá-lo do lugar. Clifford prefere ficar na sombra e no piso frio, mas perto do Gabriel. No meio da manhã, bate um sono. Ele boceja e dá uma espreguiçada. E volta a sentar em frente ao portão.

No início da manhã, cansado da caminhada de 20 minutos da casa da família, no Monte Cristo até a Escola Básica Edith Gama Ramos, Clifford se refresca com um pote de água, guardado especialmente para ele. Demarca o território em alguns postes da praça e volta para o seu posto.




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