quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A importância de passear com cães


Você sabia que o tempo ideal de passeio com um cão é entre 40 e 50 minutos? Fique de olho nestas dicas para manter saúde física e psicológica de seu cachorro.
Responda rápido: quanto tempo você gasta por dia passeando com seu cão? Não é preciso muito para perceber que a rotina estressante e a falta de tempo fazem com que a maioria dos donos de cachorros não passeie com seus cães na rua por tempo suficiente ou pense que o espaço que oferece em casa já é o bastante para que o animal se exercite. Porém, o passeio diário é tão fundamental para o cão quanto a boa alimentação, os hábitos de higiene e a ida ao veterinário.
Caminhar diariamente é extremamente positivo para a saúde dos cachorros, sendo um dos fatores de grande influência sobre a expectativa de vida do animal. O passeio permite controlar o peso, aumentar a massa muscular, prevenir problemas nas articulações, controlar o índice glicêmico, ter um bom preparo físico e cardiopulmonar, além de estimular e apurar a audição e do olfato.
Como o cachorro é resistente a variações climáticas, não há porque deixar de fazer a atividade porque está muito frio ou calor. A quantidade de horas de caminhada varia de acordo com raça, idade, tamanho e condições de saúde, devendo ser avaliada por um veterinário.
A necessidade do animal circular fora de casa não é apenas física, o cão precisa de estímulos sensoriais que o tornem psicologicamente estável, mantendo-o sociável e com nível de energia controlado de modo a conseguir respeitar limites.
Os cães que não saem com frequência de casa se sentem ameaçados quando precisam sair, o que pode gerar um comportamento tenso ou agressivo. Quando estão em casa, os animais criados desta maneira podem expressar distúrbios comportamentais, sendo hiperativos, destruidores de objetos, recebendo mal as visitas ou vivendo em depressão contínua.
O que fazer para proporcionar um bom passeio para seu cachorro e deixa-lo feliz e saudável:
  • Leve um saco plástico para recolher a sujeira do seu cão;
  • Não passeie com seu cachorro sem a coleira – ele pode sair de maneira imprevisível de perto de você e se acidentar com um carro ou em uma briga com outro animal;
  • Não dê muita água ou comida antes do passeio para evitar congestões;
  • Dê preferência aos horários de manhã ou o final da tarde e procure caminhar pela sombra, pois o chão pode estar muito quente e machucar as patas;
  • Cães de pelos claros precisam de filtro solar;
  • Dê água durante o passeio;
  • Mantenha gentilmente a coleira firme, estimulando seu cachorro a andar ao seu lado;
  • Quando for contar o tempo de caminhada indicado pelo veterinário, desconte os minutos das pausas;
  • Observe o estado das patas quando chegar em casa e leve ao veterinário caso haja algum problema.
Para quem não tem tempo para passear com o cachorro, existem pessoas e empresas que oferecem este serviço, porém é importante reconhecer que há um vínculo especial quando o animal sabe que vai passear com seu dono e sente que será uma atividade agradável compartilhada. Aproveite a companhia de seu melhor amigo e expresse seu carinho saindo para caminhar com ele!
Fonte Petmag

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Leishmaniose



Apesar do nome complicado a Leishmaniose está se tornando muito comum e é transmissível ao ser humano. É uma doença do meio rural que está chegando às cidades e deixando nossos amigos doentes. Transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos (também conhecido como palha ou birigui), a Leishmaniose se apresenta de duas formas: a visceral e a cutânea.
No caso da Leishmaniose cutânea os sintomas são lesões destrutivas desconfigurando a face. Também conhecida como Leishmaniose mucocutânea é a mais temida. Já a leishmaniose visceral é uma doença mortal de curso lento e de difícil diagnóstico, pois um cão pode estar infectado e não mostrar nenhuns sintomas exteriores. Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum na Leishmaniose cutânea o aparecimento de lesões graves na pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, falta de apetite, perda de peso, lesões oculares (tipo queimaduras), atrofia muscular e, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, detecta-se problemas nos rins, no fígado e no baço podendo levar o animal a morte.
Atualmente os tratamentos não levam a cura, mas estabilizam a doença podendo haver recaídas. Um das formas de prevenir é evitar a má condição dos ambientes. O tratamento é a base de antibióticos, mas somente o médico veterinário pode detectar a doença e indicar a melhor forma de tratamento para seu animal.

Fonte: Horizonte Verde

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mau hálito em cães e gatos

Falta de higiene é a grande causadora do mau hálito, da placa bacteriana e do tártaro, problemas que, se não tratados, podem levar à perda dos dentinhos.


Língua para fora, respiração ofegante, rabo abanando. Quando você se dá conta, já ganhou uma lambida daquelas no rosto. Vai dizer que não é uma delícia? A única coisa capaz de estragar esta brincadeira é o mau hálito. E olha que este “bafinho” é mais comum do que a gente imagina e dá sinais de que a boca de seu cão ou gato precisa de atenção.
Em 90% dos casos, o problema se deve à falta de higiene, o que leva ao surgimento da placa bacteriana e tártaro nos dentes. Segundo o médico veterinário Roberto Fecchio, especialista em odontologia, “apenas animais com algum problema bucal vão apresentar o mau hálito”. Para evitar danos maiores, o aconselhável é que os pets tenham seus dentes escovados todos os dias. “A placa bacteriana aparece em decorrência de organismos que se unem à saliva e restos de alimento, grudando nos dentes. Essas bactérias fermentam e soltam gases responsáveis pelo mau hálito. Para evitá-las, a escovação é importante desde filhote.”
O especialista recomenda também o uso de produtos específicos para a limpeza dos dentes, como biscoitos, rações, brinquedos ou mesmo medicamentos para esta finalidade e que podem ser colocados na água do animal. Além de prevenir o mau hálito, escovar os dentes do pet também afasta a doença periodontal, uma infecção grave que, apesar de não ter cura, pode ser controlada com antibióticos. O problema facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea, que, por sua vez, chegam ao coração do animal, rins, fígado, entre outros órgãos. A perda progressiva dos dentes é outra consequência.
Esse foi o caso de Tulinha, o gato de Ricardo Acerbi. Aos 7 anos, a gengiva avermelhada sempre foi marca registrada do bichano. Com o passar do tempo, a inflamação atingiu a raiz de um dos dentinhos e aí a extração foi inevitável. “Nunca escovamos muito os dentes dele. Só resolvemos comprar escova e pasta quando o dente já parecia meio mole. Era tarde demais, ele precisou ter o dente arrancado”, conta o publicitário. Hoje, o banguela tem os dentes escovados com frequência e ingere um medicamento misturado à sua água, o que impede o acúmulo de tártaro.

Escovando os dentes

Segundo Fecchio, acostumar os filhotes desde cedo à escovação é a melhor dica tanto para cães quanto para gatos. Basta colocar um pouco de pasta no dedo e esfregar cuidadosamente. Nem pense em utilizar produtos de higiene para humanos. O material é tóxico e pode causar intoxicações.Utilize escovas e pastas próprias para o uso veterinário. Existem no mercado pastas com sabores de carne ou frango, que facilitam a aceitação pelos animais. Outra recomendação é tentar transformar a hora de escovar os dentes em um momento de diversão. Como? Evite movimentos bruscos, broncas ou qualquer gesto de agressividade. “Uma boa ideia é fazer bastante carinho no animal, conversar com ele, fazer um passeio ou dar um agrado após a escovação”, orienta o profissional.

Sorriso branco

Quando a escovação não é frequente e o animal tem tendência ao tártaro, é necessário extraí-lo no consultório. Neste caso, realiza-se uma cirurgia odontológica com anestesia geral. Com a raspagem e polimento dos dentes, é feita uma limpeza completa.

Prevenir sempre

Fecchio alerta ainda que levar os bichinhos anualmente a um especialista em odontologia faz toda a diferença. Exames simples já detectam diferenças na coloração e no aspecto dos dentes e da gengiva. “Quando os pets forem levados ao clínico geral também é recomendável que o dono peça ao veterinário para analisar a boca do animal”, finaliza o especialista.

Fonte: PetMag