segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como não errar na educação do seu filhote

Saiba que como evitar mau comportamento do cão desde pequenininho


Cães filhotes são engraçados e brincalhões e esta fase da vida do cão é uma das preferidas pelos donos, que têm a oportunidade de ver o aprendizado rápido e a evolução de seu companheiro tão desajeitado a princípio.
Porém, algumas “sapequices” dos animais nesta etapa devem ser desestimuladas para evitar mau comportamento no futuro. Destruir sapatos e dar mordidinhas nas mãos são exemplos de algumas atitudes que os donos devem procurar impor limites, mesmo tendo ciência de que os filhotes não interagem assim por mal.
Estudos apontam que saber direcionar adequadamente o comportamento do cão quando ainda é filhote é essencial, pois 99% dos problemas decorrem da falta de imposição de regras nos primeiros meses de vida.
Se o cão não for educado ainda pequeno em relação às mordidas, por exemplo, pode acabar quando adulto machucando alguém sem querer ou se sentindo frustrado com o dono por ser repreendido de uma atitude que antes era considerada normal.
É muito chato pensar em tirar a diversão do seu filhote, ainda seja um passatempo controverso, mas há maneiras de adequar estas atitudes evitando problemas.
Entender os anseios do seu cão é a melhor maneira para buscar soluções que o façam se sentir bem sem prejudicar ninguém mais para frente.

Dicas para educação de filhotes

  • Filhotes mordedores: Não adianta tentar impedir seu cãozinho de morder sua mão ou sapatos somente com broncas. Os filhotes geralmente mordem para aliviar coceiras ou ansiedade e precisam de alternativas para liberar estas sensações.
    Presentear o filhote com inúmeros brinquedos de diversos tamanhos, texturas, gostos e cheiros, deixar estes objetos disponíveis em todos os ambientes que o cão frequenta e estimulá-lo a usá-los com brincadeiras são excelentes atitudes educativas do dono para o filhote mordedor;
  • Filhotes descontrolados em passeios: Filhotes de cachorros que saem muito pouco de casa podem ser ansiosos e ficar descontrolados em passeios, por isso seu dono deve agir como um líder dominante.
    Para evitar que o cãozinho saia disparado quando for dar uma volta, é importante que o dono coloque previamente uma guia e coleira adequada ao tamanho do cachorro.
    Posicionar o cãozinho do lado esquerdo e começar a andar mantendo-o ao lado com a coleira bem segura é fundamental. Quando o filhote puxar a guia ou travar, o dono deve censurá-lo com palavras e movê-lo para perto de si com firmeza.
    Se o filhote andar junto e no mesmo ritmo e direção que o dono durante o passeio, este deve ser elogiado, ganhar petiscos e ter guia um pouco mais folgada.
  • Filhotes agressivos em relação à comida: Cãezinhos que reagem agressivamente quando alguém chega perto dele ou do pote de ração no momento da refeição devem ser acostumados a receber carinho enquanto comem. Se a reação do filhote não for positiva, uma boa atitude do dono é chamar a atenção do companheiro imediatamente e retirar a comida até que o animalzinho se acalme.
    Este tipo de atitude dos filhotes, geralmente é decorrente do isolamento do animal na hora de alimentar-se, por isso é importante que o filhote desde cedo esteja acostumado à presença de pessoas durante a refeição e com o manuseio de seu pote de ração.
É essencial entender que a consciência e o sentido do dever não são naturais nos filhotes, e, por isso, a educação deve ser aplicada pelos donos, sempre de maneira ágil, gentil e lúdica.
Lembre-se de que seu cãozinho não deve nunca ser repreendido mais do que dez segundos depois de um ato repreensível, pois ele não saberá o motivo pelo qual está sendo criticado, tendo não só a aprendizagem comprometida, como sentindo-se também mal tratado.

Petmag

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A importância de passear com cães


Você sabia que o tempo ideal de passeio com um cão é entre 40 e 50 minutos? Fique de olho nestas dicas para manter saúde física e psicológica de seu cachorro.
Responda rápido: quanto tempo você gasta por dia passeando com seu cão? Não é preciso muito para perceber que a rotina estressante e a falta de tempo fazem com que a maioria dos donos de cachorros não passeie com seus cães na rua por tempo suficiente ou pense que o espaço que oferece em casa já é o bastante para que o animal se exercite. Porém, o passeio diário é tão fundamental para o cão quanto a boa alimentação, os hábitos de higiene e a ida ao veterinário.
Caminhar diariamente é extremamente positivo para a saúde dos cachorros, sendo um dos fatores de grande influência sobre a expectativa de vida do animal. O passeio permite controlar o peso, aumentar a massa muscular, prevenir problemas nas articulações, controlar o índice glicêmico, ter um bom preparo físico e cardiopulmonar, além de estimular e apurar a audição e do olfato.
Como o cachorro é resistente a variações climáticas, não há porque deixar de fazer a atividade porque está muito frio ou calor. A quantidade de horas de caminhada varia de acordo com raça, idade, tamanho e condições de saúde, devendo ser avaliada por um veterinário.
A necessidade do animal circular fora de casa não é apenas física, o cão precisa de estímulos sensoriais que o tornem psicologicamente estável, mantendo-o sociável e com nível de energia controlado de modo a conseguir respeitar limites.
Os cães que não saem com frequência de casa se sentem ameaçados quando precisam sair, o que pode gerar um comportamento tenso ou agressivo. Quando estão em casa, os animais criados desta maneira podem expressar distúrbios comportamentais, sendo hiperativos, destruidores de objetos, recebendo mal as visitas ou vivendo em depressão contínua.
O que fazer para proporcionar um bom passeio para seu cachorro e deixa-lo feliz e saudável:
  • Leve um saco plástico para recolher a sujeira do seu cão;
  • Não passeie com seu cachorro sem a coleira – ele pode sair de maneira imprevisível de perto de você e se acidentar com um carro ou em uma briga com outro animal;
  • Não dê muita água ou comida antes do passeio para evitar congestões;
  • Dê preferência aos horários de manhã ou o final da tarde e procure caminhar pela sombra, pois o chão pode estar muito quente e machucar as patas;
  • Cães de pelos claros precisam de filtro solar;
  • Dê água durante o passeio;
  • Mantenha gentilmente a coleira firme, estimulando seu cachorro a andar ao seu lado;
  • Quando for contar o tempo de caminhada indicado pelo veterinário, desconte os minutos das pausas;
  • Observe o estado das patas quando chegar em casa e leve ao veterinário caso haja algum problema.
Para quem não tem tempo para passear com o cachorro, existem pessoas e empresas que oferecem este serviço, porém é importante reconhecer que há um vínculo especial quando o animal sabe que vai passear com seu dono e sente que será uma atividade agradável compartilhada. Aproveite a companhia de seu melhor amigo e expresse seu carinho saindo para caminhar com ele!
Fonte Petmag

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Leishmaniose



Apesar do nome complicado a Leishmaniose está se tornando muito comum e é transmissível ao ser humano. É uma doença do meio rural que está chegando às cidades e deixando nossos amigos doentes. Transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos (também conhecido como palha ou birigui), a Leishmaniose se apresenta de duas formas: a visceral e a cutânea.
No caso da Leishmaniose cutânea os sintomas são lesões destrutivas desconfigurando a face. Também conhecida como Leishmaniose mucocutânea é a mais temida. Já a leishmaniose visceral é uma doença mortal de curso lento e de difícil diagnóstico, pois um cão pode estar infectado e não mostrar nenhuns sintomas exteriores. Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum na Leishmaniose cutânea o aparecimento de lesões graves na pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, falta de apetite, perda de peso, lesões oculares (tipo queimaduras), atrofia muscular e, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, detecta-se problemas nos rins, no fígado e no baço podendo levar o animal a morte.
Atualmente os tratamentos não levam a cura, mas estabilizam a doença podendo haver recaídas. Um das formas de prevenir é evitar a má condição dos ambientes. O tratamento é a base de antibióticos, mas somente o médico veterinário pode detectar a doença e indicar a melhor forma de tratamento para seu animal.

Fonte: Horizonte Verde

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mau hálito em cães e gatos

Falta de higiene é a grande causadora do mau hálito, da placa bacteriana e do tártaro, problemas que, se não tratados, podem levar à perda dos dentinhos.


Língua para fora, respiração ofegante, rabo abanando. Quando você se dá conta, já ganhou uma lambida daquelas no rosto. Vai dizer que não é uma delícia? A única coisa capaz de estragar esta brincadeira é o mau hálito. E olha que este “bafinho” é mais comum do que a gente imagina e dá sinais de que a boca de seu cão ou gato precisa de atenção.
Em 90% dos casos, o problema se deve à falta de higiene, o que leva ao surgimento da placa bacteriana e tártaro nos dentes. Segundo o médico veterinário Roberto Fecchio, especialista em odontologia, “apenas animais com algum problema bucal vão apresentar o mau hálito”. Para evitar danos maiores, o aconselhável é que os pets tenham seus dentes escovados todos os dias. “A placa bacteriana aparece em decorrência de organismos que se unem à saliva e restos de alimento, grudando nos dentes. Essas bactérias fermentam e soltam gases responsáveis pelo mau hálito. Para evitá-las, a escovação é importante desde filhote.”
O especialista recomenda também o uso de produtos específicos para a limpeza dos dentes, como biscoitos, rações, brinquedos ou mesmo medicamentos para esta finalidade e que podem ser colocados na água do animal. Além de prevenir o mau hálito, escovar os dentes do pet também afasta a doença periodontal, uma infecção grave que, apesar de não ter cura, pode ser controlada com antibióticos. O problema facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea, que, por sua vez, chegam ao coração do animal, rins, fígado, entre outros órgãos. A perda progressiva dos dentes é outra consequência.
Esse foi o caso de Tulinha, o gato de Ricardo Acerbi. Aos 7 anos, a gengiva avermelhada sempre foi marca registrada do bichano. Com o passar do tempo, a inflamação atingiu a raiz de um dos dentinhos e aí a extração foi inevitável. “Nunca escovamos muito os dentes dele. Só resolvemos comprar escova e pasta quando o dente já parecia meio mole. Era tarde demais, ele precisou ter o dente arrancado”, conta o publicitário. Hoje, o banguela tem os dentes escovados com frequência e ingere um medicamento misturado à sua água, o que impede o acúmulo de tártaro.

Escovando os dentes

Segundo Fecchio, acostumar os filhotes desde cedo à escovação é a melhor dica tanto para cães quanto para gatos. Basta colocar um pouco de pasta no dedo e esfregar cuidadosamente. Nem pense em utilizar produtos de higiene para humanos. O material é tóxico e pode causar intoxicações.Utilize escovas e pastas próprias para o uso veterinário. Existem no mercado pastas com sabores de carne ou frango, que facilitam a aceitação pelos animais. Outra recomendação é tentar transformar a hora de escovar os dentes em um momento de diversão. Como? Evite movimentos bruscos, broncas ou qualquer gesto de agressividade. “Uma boa ideia é fazer bastante carinho no animal, conversar com ele, fazer um passeio ou dar um agrado após a escovação”, orienta o profissional.

Sorriso branco

Quando a escovação não é frequente e o animal tem tendência ao tártaro, é necessário extraí-lo no consultório. Neste caso, realiza-se uma cirurgia odontológica com anestesia geral. Com a raspagem e polimento dos dentes, é feita uma limpeza completa.

Prevenir sempre

Fecchio alerta ainda que levar os bichinhos anualmente a um especialista em odontologia faz toda a diferença. Exames simples já detectam diferenças na coloração e no aspecto dos dentes e da gengiva. “Quando os pets forem levados ao clínico geral também é recomendável que o dono peça ao veterinário para analisar a boca do animal”, finaliza o especialista.

Fonte: PetMag

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cada raça com a sua ração

As peculiaridades dos cães de diferentes raças não se resumem só à aparência. Você sabia que tendências a problemas de saúde e necessidades de nutrientes específicos variam de raça para raça?


Cada raça com sua ração - istockphoto.comCada raça com sua ração
Crédito: istockphoto.com
Com mais de 400 raças já descritas, os cães possuem maior número de raças entre todas as espécies de mamíferos.
A variedade é imensa: peludos e sem pelos, esguios e compactos, gigantes e miniaturas, com focinho e sem focinho, do branco ao preto… Existem cães para todos os gostos! Mas o que muita gente não sabe é que as diferenças não estão só na aparência.
As características das raças caninas foram aprimoradas ao longo de muitos anos de seleção e sabemos que, neste processo, não apenas características desejáveis foram reforçadas. Particularidades no funcionamento do organismo ou maior tendência a desenvolver determinados problemas de saúde são fatos cada vez mais conhecidos em relação a essa grande variedade.
Estes fatos, somados à importância do papel da nutrição para uma boa saúde e ao avanço tecnológico e científico na área de nutrição animal, permitiram o desenvolvimento de dietas altamente específicas. Elas têm o objetivo de promover o máximo desenvolvimento das características desejáveis de algumas raças e, ao mesmo tempo, prevenir seus principais problemas de saúde.
Isto é possível por meio de um balanceamento especial dos nutrientes, de ingredientes diferenciados e de novas tecnologias de produção.
Alimentos específicos para cada raça estão disponíveis nos principais pet shops do país, ideais para todos os proprietários que buscam o máximo em benefícios preventivos à saúde de seus animais, por meio de uma nutrição excelente.

RAÇAS DIFERENTES, RAÇÕES DIFERENTES!

Filhotes:

  • Labrador: Os Labradores têm grande tendência à obesidade, principalmente quando seus exercícios diários são restritos. Por isso, as rações específicas para filhotes desta raça devem ter um nível moderado de calorias, auxiliando assim no controle do peso.
  • Lhasa Apso: A pelagem densa e abundante desta raça pede cuidado especial na alimentação. As rações para filhotes de Lhasa Apso devem conter uma combinação equilibrada de óleos fornecedores de ômegas 3 e 6, Vitamina A e Biotina, além de minerais aliados aos aminoácidos, o que previne alergias e resulta em pelos mais brilhantes.

Adultos:

  • Cocker: Os cães da raça Cocker sofrem frequentemente de problemas relacionados à visão. Assim, para estes animais, o ideal é uma alimentação com maior concentração de vitamina A. Os ácidos graxos ômegas 3 e 6 também são essenciais para promover mais saúde para a pele.
  • Yorkshire: Os cálculos renais são muito comuns nos Yorkshires. Uma alimentação equilibrada para esta raça deve levar em conta o pH urinário, importante para prevenção da formação de cálculos de oxalato de cálcio e estruvita.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nutrição para gatos Idosos

Mesmo velhinhos, os gatos podem levar uma vida de qualidade. Fique de olho nos nutrientes que seu bichano precisa nesta fase.

Os gatos estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros como verdadeiros membros da família. Se antigamente eles eram criados soltos, expostos a uma série de perigos que comprometiam seu tempo de vida, hoje a maioria vive dentro de casa, é castrado e recebe muito mais cuidados com a saúde.
Soma-se a isto o avanço na medicina felina e o que se vê é um aumento significativo na expectativa de vida dos gatos, cuja média é de 15 anos. Mas o que significa envelhecer?
O envelhecimento é caracterizado por uma diminuição na capacidade de funcionamento dos diversos órgãos e sistemas do organismo. Estas alterações funcionais, por sua vez, podem levar a doenças diversas que comprometem a saúde e qualidade de vida dos gatos.
Sabe-se, no entanto, que alguns destes processos podem ser retardados ou minimizados com cuidados preventivos e, neste contexto, uma nutrição específica assume um
papel central. Segundo a Associação Americana de Clínicos Especialistas em Felinos, os cuidados preventivos com a saúde do gato idoso devem ser iniciados a partir da faixa etária de 7 a 11 anos de idade. A partir de 12 anos, os cuidados devem ser intensificados,
pois o gato já é considerado geriátrico. Uma nutrição excelente, adequada a cada faixa etária, pode oferecer benefícios para a manutenção da saúde e longevidade dos gatos.
Os cuidados com os gatos idosos e geriátricos envolvem especial atenção a diversos aspectos aos quais estes se tornam mais vulneráveis e sobre os quais a nutrição interfere diretamente: manutenção do peso e da proporção entre gordura e musculatura corporal, prevenção de cálculos urinários, prevenção da insuficiência renal, prevenção de doenças degenerativas (como neoplasias e problemas nas articulações), problemas com dentes e gengiva, constipação, pele mais ressecada e pelos opacos e quebradiços, bolas de pelos, diminuição do apetite, etc.
Para ajudar você a entender estas necessidades e a fazer a melhor escolha nutricional para seu gato idoso, preparamos um quadro com as principais características que um alimento específico para gatos em idade avançada pode oferecer, levando-se em conta os principais problemas nesta fase da vida:


ProblemaPorque ocorre?Como o alimento específico
pode colaborar?
Tendência ao emagrecimento e à perda de massa magraOs gatos idosos possuem menor capacidade de aproveitar alguns nutrientes do alimento como, por exemplo, as gorduras, tendendo assim ao emagrecimento. Também têm tendência a perder massa magra (músculos).Oferecendo quantidades adequadas de proteína e gordura de alta qualidade e fácil aproveitamento. Não deve haver diminuição nas quantidades oferecidas destes nutrientes na idade idosa.
Insuficiência renalCom a idade, os rins têm seu funcionamento prejudicado e o excesso de fósforo pode agravar o problema.Deve haver restrição de fósforo na dieta para não agravar os danos aos rins.
Neoplasias, doenças degenerativasO organismo perde grande parte de sua capacidade de se defender dos radicais livres,ficando mais exposto aos danos causados por eles.A dieta para os gatos idosos e geriátricos deve oferecer antioxidantes que combatem a ação dos radicais livres. Ex: doses de vitaminas C e E, de beta caroteno e do mineral selênio.
Dores nas articulaçõesOs pequenos danos do dia a dia vão se acumulando na cartilagem articular e fica mais difícil repará-los. O líquido articular se torna menos viscoso protegendo menos dos impactos.O ideal é proporcionar uma dieta com protetores articulares, como a condroitina e/ou a glicosamina, que auxiliam na lubrificação das articulações e ajudam a reparar os danos na cartilagem.
Cálculos urináriosOs gatos idosos naturalmente têm a urina mais ácida, o que favorece a formação de determinados tipos de cálculos.O alimento deve promover um pH urinário adequado e ter matéria mineral restrita, para prevenção destes tipos de cálculos mais prevalentes.
Inflamação da gengiva e perdas dentáriasO acúmulo de restos de alimento e bactérias sobre os dentes leva rapidamente ao aparecimento do tártaro, que promove infecção e inflamação da gengiva, perdas dentárias e mau hálito.O alimento deve oferecer um grão com formato e dureza mais adequados aos gatos idosos, favorecendo a limpeza dos dentes e facilitando a mastigação.
Apetite exigenteCom a idade idosa, pode ocorrer diminuição do olfato e paladar.O alimento deve conter somente ingredientes de alta qualidade, que garantam alta palatabilidade, de modo a despertar o apetite do gato. Deve também ser preferencialmente embalado de modo a manter a crocância e o aroma por mais tempo.
Vômitos ou obstruções intestinais por bolas de pelosPelo maior sedentarismo, os gatos idosos tendem a se lamber mais, acumulando mais pelos no trato digestivo.A nutrição específica deve oferecer fibras de alta qualidade em quantidade ideal para auxiliar na eliminação das bolas de pelos.
Ex: aveia, fibra de cana, polpa de beterraba branca.
ConstipaçãoDiversos fatores podem interferir no funcionamento intestinal, levando à constipação.O alimento deve ter fibras de alta qualidade que ajudem na regularização do trânsito intestinal e na nutrição das células intestinais, bem como deve conter pre-bióticos, os quais ajudam a manter a flora intestinal equilibrada.
Pele ressecada e pelagem opaca e quebradiçaA pele tem tendência ao ressecamento, pois a barreira à perda de água e a renovação celular ficam prejudicadas.O alimento deve oferecer ômega 6 e 3 em quantidades e proporções ideais, bem com as vitaminas e minerais importantes para a pele e pelagem.

Por estas particularidades, oferecer uma nutrição especial nesta fase da vida é um cuidado de saúde essencial que constitui um passo importante para a qualidade de vida e longevidade de seu pequeno felino.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Benefícios dos Cães em nossas vidas


É sonho de toda criança ter um animal de estimação e muitas delas optam por pedir aos seus pais um cãozinho. Entre as inúmeras vantagens de tê-los, destaco aqui três pontos que, na minha opinião, são importantes e interessantes.
Benefícios dos cães em nossas vidas.(FOTO: Flickr//dmsumon)
O primeiro ponto, de acordo com alguns estudos médicos, é que crianças que crescem em contato com cães e outros animais de estimação possuem grandes chances de desenvolverem imunidade a diversos tipos de alergia. O benefício do contato com os cães já começa desde o nascimento do bebê, passando pela infância, adolescência, até chegar à fase adulta.
O segundo ponto que considero importante é que ter um animal de estimação porta àquele que o possui o desenvolvimento do senso de responsabilidade e respeito para com outro ser vivo. Não é raro, e hoje em dia vemos isso com uma certa freqüência, pessoas que maltratam animais causando-lhes traumas tão profundos que podem ser irreversíveis.
Ter um cãozinho é antes de tudo assumir um compromisso com a vida de outro ser vivo. Tem que saber tratá-lo para que possa se desenvolver saudável físico, emocional e psicologicamente.
Benefícios dos cães.(FOTO: Flickr//FaceMePLS)
O terceiro ponto que acho crucial na relação homem x animal é a referência da morte, ou seja, da perda de um ente querido. Hoje, o cão passou a ser um membro da família com quase todos os direitos de qualquer outro indivíduo da casa. Sou um grande crítico nessa relação estreita e profunda, que abafa o “ser animal” e exacerba o antropomorfismo. Isso causa um mal profundo na psique dos animais. Mas isso é assunto para outra hora. O que desejo salientar aqui é o fato de que a criança, em muitos casos, tem a sua primeira experiência de morte com a perda de seu animal de estimação. Após anos de convivência, a pouca idade que os animais possuem trás à realidade a perecibilidade da vida a que todos nós estamos sujeitos.
Sendo assim, a convivência com os cães e outros animais de estimação trás inúmeros benefícios. Bem aventurados aqueles que gostam dos cães e com eles desenvolvem uma relação sadia de amizade e reciprocidade.


Por Flávio Nunes.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Descubra que tipo de "dono" que você é


Por Beatriz Duarte.
Neste artigo, gostaria de abordar sobre os tipos de donos que tenho contato. Muitos acham que o principal problema está nos cães, mas na verdade e infelizmente os donos são os principais responsáveis por vários problemas comportamentais que os nossos peludos desenvolvem.
Cachorro com óculos.(FOTO: Flickr//skycaptaintwo)
Vamos conhecer as principais características:
Dono que acha que o cão vem treinado de “fábrica”.
Esse tipo de dono acha que os cães vêm programados assim que saem do canil. Querem que o bichinho aprenda a fazer tudo sozinho, por exemplo, fazer as necessidades no lugar certo em uma semana (vou usar uma semana como exemplo, porque tem gente que quer em um fim de semana), fazer os comandos de obediência em uma semana.
Se tem algum problema comportamental, tem que ser resolvido em uma semana e acham que treinador faz milagre, que basta apertar um botãozinho no cachorro como liga e desliga. (hehehe)
Sinto dizer a você, mas não existe esse tipo de cão. Eu sei que alguns têm mais facilidade no aprendizado, mas a maioria deles precisa de alguém para ensinar o que é certo e o que é errado.
Dono que acha que seu cão é o seu filho mimado.
Esse tipo de dono não consegue dizer não para o peludo com receio de magoá-lo. Não consegue corrigí-lo quando faz algo errado e quando o peludo começa a mandar na casa. Por exemplo, não deixa ninguém entrar no quarto do seu dono, pois alguém vai levar uma dentada. E sempre dá uma desculpa quando o cão faz algo de errado.
Nesses casos, um profissional é chamado para tentar resolver, mas tudo que o adestrador tentar mudar na rotina do bichinho, como proibir a entrada no quarto, seu dono não vai permitir e vai continuar com um cachorro mordedor e que manda na casa. Não vai querer mudar nada na rotina do cão e vai alegar que não tem tempo.
(FOTO:Flickr//Eco-Pup)
Dono que quer um cão normal e educado, mas sabe que dá trabalho.
Esse dono vai pesquisar qual a melhor raça que vai se adequar ao seu estilo de vida. Sabe que um cão não entende o que nós falamos, tem paciência no aprendizado das necessidades fisiológicas do seu peludo, dedica tempo para o treinamento de obediência básica. Mesmo chegando cansado em casa, vai levar seu peludo para passear, pois ele sabe que o bichinho passou o dia dormindo ou destruindo objetos por falta do que fazer. Já pesquisou e sabe que um cão dá trabalho, mas tê-lo por perto é muito recompensador, principalmente pelo amor incondicional que eles nos dão.
O dono que conflita seu cachorro.
Esse dono quer que seu cão fique calmo, mas a primeira coisa que faz é agitar o peludo quando chega à casa. Faz ele pular, faz ele latir, mas se o dono estiver todo arrumadinho ou estiver recebendo uma visita não quer que o cachorro pule e fique agitado e só sabe reclamar. Não quer que o cachorro peça comida enquanto a família está comendo, mas não para de dar pedaços de carne por baixo da mesa, pois o bichinho faz cara de coitadinho. Quando chega uma visita para jantar e o peludo começa a latir e pular pedindo comida, o pobre coitado do cachorro é que é chamado de mal educado. Esse dono também acha que seu cachorro entende tudo que ele fala (pensando bem nos outros tipos de donos eles também acham que seu cão entende tudo que ele fala – risos!). Cães precisam de regras claras: ou pode pular ou não pode, ou pode subir no sofá ou não pode. Não tem meio termo (com exceção dos cães que aprendem truques).
(FOTO: Flickr//silgeo)
O dono que quer cachorro por “status”.
É o típico dono que gosta de comprar cachorro pra dizer que tem. Não dá nenhuma atenção para o peludo, o cachorro é quase um quadro. Quem cuida do cachorro é o caseiro ou a empregada e o cachorro tem que ter sorte porque se os empregados não gostarem de bichos ele vai ter uma vida medíocre e muitas vezes de maus tratos.
Se esse dono não estiver satisfeito com esse cão provavelmente vai doá-lo ou abandoná-lo em qualquer lugar. Já vi vários casos de raças raras e caras abandonadas por seus donos que resolveram se mudar ou estão se separando e nenhum dos dois quer o cachorro.
Conclusão
No final de todas as avaliações, o único dono que realmente deveria ter um cão é o nº 3, já que esse entende as necessidades do seu peludo. Vai escolher a raça mais adequada para o seu estilo de vida, vai passear, vai treinar, vai ter paciência quando o filhote destruir os objetos ou quando tiver dificuldades no aprendizado das necessidades fisiológicas, vai saber que manter um cão custa caro.
Então, que tipo de dono você quer ser para o seu peludo?

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Gatos Ronronar


O gato possui muitas manias, entre elas o ronronar, uma das causas de maior curiosidade entre os donos dos bichanos. Muitos não sabem ao certo o significado desse ato e se isso pode ser o sinal de algum problema de saúde.

A veterinária Bianca Ricci Borba, responsável pelo serviço de medicina felina do Hospital Veterinário Batel, explica que a ação está diretamente ligada à laringe dos felinos que é estimulada pelo sistema nervoso central e, por isso, não há motivos para preocupação. “O ruído acontece quando o animal respira. Mas muitas pessoas ainda acreditam que o ruído pode ser a manifestação de algum tipo de doença como a asma ou bronquite, o que não tem nenhuma relação com o ronronar”, diz.

De acordo com a veterinária, esta também pode ser uma forma de expressar o que estão sentindo. “O felino pode ronronar quando quer demonstrar suas mais variadas sensações: desde prazer e satisfação, até fome ou dor”, comenta.

A emissão do som também serve para estreitar as relações familiares dos bichinhos, que procuram acalmar e fazer com que seus filhotes adormeçam. “É um processo normal do corpo dos felinos. Assim como o miado, o ronronar é uma forma que eles usam para mostrar como estão se sentido naquele momento ou chamar a atenção”, esclarece Bianca.

Com relação à intensidade e frequência do comportamento, a médica afirma que isso vai depender da idade do animal. “Cada gato possui uma forma peculiar de ronronar, podendo variar na sua fase de vida: se é filhote ou adulto”, completa.


FonteHospital Veterinário Batel

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sempre ao seu lado


Clifford é paciente, não se cansa de esperar. Todos os dias, há um ano, ele espera seu dono, Gabriel do Nascimento, 11 anos em frente a escola do menino, em Capoeiras, Florianópolis.

Quando o sinal bate, às 7h45min, a criançada vai para a aula e o cachorro branco com pintinhas pretas e olhos cor de mel senta em frente ao grande portão azul, de costas para a rua e espera, atento e quase imóvel, durante toda a manhã.

Quando escuta a algazarra dos alunos no recreio, levanta a orelha e espicha a cabeça. Parece ter esperança de ver seu melhor amigo. Batizado com este nome em homenagem ao desenho animado Clifford, o Gigante Cão Vermelho, Clifford se vira para ver um passarinho ou checar o latido de outro cachorro ao longe.


Nem o sol gostoso do inverno e a grama macia da praça em frente ao colégio são capazes de tirá-lo do lugar. Clifford prefere ficar na sombra e no piso frio, mas perto do Gabriel. No meio da manhã, bate um sono. Ele boceja e dá uma espreguiçada. E volta a sentar em frente ao portão.

No início da manhã, cansado da caminhada de 20 minutos da casa da família, no Monte Cristo até a Escola Básica Edith Gama Ramos, Clifford se refresca com um pote de água, guardado especialmente para ele. Demarca o território em alguns postes da praça e volta para o seu posto.




Nem o sol gostoso do inverno e a grama macia da praça em frente ao colégio são capazes de tirá-lo do lugar. Clifford prefere ficar na sombra e no piso frio, mas perto do Gabriel. No meio da manhã, bate um sono. Ele boceja e dá uma espreguiçada. E volta a sentar em frente ao portão.

No início da manhã, cansado da caminhada de 20 minutos da casa da família, no Monte Cristo até a Escola Básica Edith Gama Ramos, Clifford se refresca com um pote de água, guardado especialmente para ele. Demarca o território em alguns postes da praça e volta para o seu posto.




VOX

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fugindo do Banho



Basta uma temperatura mais amena, uma semana meio chuvosa e a bicharada já tem motivo para escapar do banho. Pois uma novidade promete colocar fim à folga dos peludos: o banho a seco.
Tem coisa melhor que um cachorro cheiroso ou um gato com os pelos esvoaçantes? Não só pela beleza, mas também pela saúde, o banho é essencial para o bem-estar dos nossos pets.
O problema é que nem sempre é conveniente o banho tradicional com água e shampoo, seja porque o animal acabou de passar por algum processo cirúrgico ou por estarmos em épocas frias do ano.
Aí vêm a coceira, a caspa, e mau-cheiro.O mercado pet, atento às necessidades de seus exigentes clientes de quatro patas, promete a solução para cães e gatos limpos sem o uso de água: o banho a seco. Produtos em spray ou mousse garantem trazer de volta a sedosidade dos pelos, higienizando-os por completo.
Ao ser incorporado à pelagem, o banho a seco neutraliza maus odores ao mesmo tempo em que retira e previne a formação dos nós. Muitos produtos contam também com propriedades hidratantes que proporcionam maciez. Aplicar é muito fácil: basta espalhar em todo o corpo do animal e em seguida, escovar o pelo para ajudar na dispersão do cosmético sobre a pele.
Segundo Amanda Cologneze, médica veterinária do Laboratório Veterinário Mundo Animal, não há contra indicações para o uso dos produtos. “Pode ser usado uma vez por semana em cães e gatos”, explica a profissional. Para a estudante baiana Aline Mell, o banho sem água facilitou sua vida e também a de sua gatinha, a Melissa. “Utilizo o produto há cerca de três anos e obtive ótimos resultados. Noto que o pelo está mais volumoso e saudável”, conta. Apesar de ser uma mão na roda, Dra. Amanda lembra que o banho a seco não deve ser encarado como um substituto do banho tradicional. “É ideal para ser utilizado no inverno quando a frequência de banhos tradicionais diminui e pode-se alterná-los com o banho a seco, ou também em situações em que o animal não pode tomar banho como, por exemplo, após cirurgias”, finaliza a veterinária

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Senior Dogs


A fotógrafa americana Nancy Levine iniciou há oito anos um roteiro pelos Estados Unidos para retratar cães idosos a seguir uma sequencia destas retratações

A imagem, capturada em Ralston, no Estado de Wyoming, mostra Breebee, 21 anos, e Nuny, 19 
Nancy Levine diz que seu interesse pelo tema foi despertado quando seus próprios cães de estimação começaram a apresentar sinais de que estavam próximos do fim. Na foto, Abby, 9 anos, em retrato feito em Mercer Island, no estado de Washington.
Na foto acima Champ 9 Anos
Acima Carly e seus incríveis 16 anos Cadela linda decoração de péssimo gosto!!!
Natasha Marie 12 anos
O pequenino Jack no alto de seus 16 anos

Por fim Ginger  12 anos

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Um dia conseguiremos respeitar TODOS os nossos Irmão


Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.

 Pythagoras